sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ajudar ao proximo é coisa seria.

A assunto da moda hoje em dia é Filantropia.... Vemos por todos os cantos pessoas, empresas grupos e Ong´s praticando filantropia. Mas, independente de "estar na moda" e colocando de lado o incentivo fiscal que as empresas possuem ao praticarem, o importante é que pelo menos estão fazendo alguma coisa. Ao contrário de muitos que acham que já tem tarefas demais para fazer e não possuem tempo de ajudar ao outro, aqueles que ajudam têm experiências magníficas de troca para contar. Segundo o Dr. Harold Bloomfield, o hábito regular de ajudar ao outro uma vez por semana pode ser tão importante para a saúde e para a longevidade como o exercício físico regular ou uma boa alimentação - e ajudar ao próximo é também de grande valor para a saúde da comunidade e do mundo. Com efeito, este ato poderia ser a chave para acabar com o devastador ciclo do medo, do isolamento e da violência que predomina em nossa sociedade individualista. Estender uma mão amiga a outra pessoa é bom para a vitalidade, para o coração e para o sistema imunológico. Para aqueles que fazem trabalhos voluntários regularmente, a esperança de vida aumenta espetacularmente em comparação com aqueles que não realizam nenhum serviço para os demais. Concentrar atenção no próximo pode servir para sair do estado de bloqueio que é produzido quando voltamos nossa atenção somente para a nossa família, a profissão e para as preocupações econômicas. Ajudar ao próximo serve para melhorar o ânimo, aumentar o otimismo e nos nutrirmos de uma autêntica sensação de gratidão. Ajudar a alguém menos capaz pode fazer com que possamos apreciar mais as nossas habilidades, nossos conhecimentos, nossa competência e nossos pontos fortes. O principal benefício de ajudar parece focar-se mais no processo em si do que nos resultados. Isso quer dizer que os benefícios, tanto de quem ajuda como de quem é ajudado, surgem principalmente das interações que são produzidas em cada momento da atividade e não no fato de que ajudar ao próximo pode ou não ser um problema social. Ao contrário do que a maioria pensa, ajudar ao próximo não requer uma enorme dedicação de tempo. Apenas torna-se necessário é fazer um planejamento para um trabalho programado, que pode ser desde prestar serviços em uma ONG até praticar atos espontâneos de generosidade e amabilidade durante a semana. Para que este sentimento se mantenha vivo dentro de cada um, é aconselhável ajudar em algo que esteja em consonância com os interesses ou habilidade daquele que ajuda. É muito fácil se preocupar com a fome na Etiópia ou com a morte das crianças nos campos de guerra do Oriente médio. Sabe porquê? Porque estamos do outro lado do oceano! Lembre-se que sempre tem alguém ao seu lado que precisa da sua ajuda, seja um doente, uma criança , o seu amigo ou até mesmo o porteiro do seu prédio. Portanto, se você quer fazer filantropia comece com a pessoa necessitada que está ao seu lado, mesmo que seja para ajudar um cego a atravessar a rua ou doar um quilo de alimento ao seu conhecido que está desempregado. Certas pessoas vão dizer que você será um beija- flor tentando apagar o fogo na floresta com a água que traz no pequenino bico. E eu te digo que no mundo somos cerca de 6 bilhões de habitantes. Um beija-flor não vai apagar o fogo sozinho, mas seis bilhões de beija-flores com água no bico, cada um fazendo a sua parte, certamente irão conseguir apagar ou amenizar o incêndio na floresta.

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